Azevedo[1] considera público interno todos aqueles que estão dentro da instituição. Na obra Curso de Relações Públicas, o professor Cândido Teobaldo[2] define o público interno como “embaixadores da boa vontade”, acrescentando que os clientes de uma organização e a comunidade em geral mais facilmente acreditarão no que diz um empregado com relação à organização em que trabalha do que nas reações de qualquer outra pessoa.
O termo “embaixadores da boa-vontade”, muito comum nos livros mais antigos, cede lugar para termos mais novos dentro de uma nova relação entre empresas e empregados. Trata-se de uma relação de parceria, de compromisso, onde não tem mais lugar as relações paternalistas que até recentemente vigoravam na maioria das organizações e, por conta disso, garantia-se por reciprocidade por parte do funcionário sujeição, boa-vontade e fidelidade”.
Kunsch[3], ao afirmar que “o chamado público interno é um público multiplicador dos mais importantes da organização”, afirma que a esse público cabe uma comunicação mais consistente e continua, enfatizando a importância de uma comunicação mais realista e transparente.
É interessante ressaltar que, apesar da escassa literatura brasileira sobre as Relações Públicas com o Público Interno, todos os autores consideram o público interno:
1. como público estratégico para as organizações
2. como um público que deva ser priorizado nos processos comunicacionais
3. como um público que merece uma ação planejada de comunicação, capaz de atender aos seus anseios e necessidades de informação sobre a organização
4. como um público multiplicador das boas ou más ações da organização
5. como um público capaz de gerar resultados palpáveis, desde que devidamente comprometido com a organização
[1] Azevedo, P.E.M. de, Manual Prático de Relações Públicas, Ed.Tecnoprint, 1979, p.49
[2] Andrade, Candido Teobaldo de Souza, Curso de Relações Públicas, Atlas, 1988 (4ªedição).
[3] Kunsch, M.M.K., Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada, Summus, 2ª edição, 1986, p.39
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
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Por que a CI é tão importante?
A CI "se constitui em um dos elementos essenciais no processo de criação, transmissão e cristalização do universo simbólico de uma organização" (Maria T. Fleury).
A CI "tem a ver com o como transmitir mensagens coletivas com eficácia e em consonância com os objetivos de Marketing Interno" (Júlio Lobos)
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- As empresas devem ser vistas como um fenômeno de comunicação sem o qual não existiriam." Schall
- Há uma pouco da organização em cada funcionário que implora para ser colocado em ação." Freiberg & Freiberg
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