Veja algumas definições sobre Comunicação Interna, presentes em publicações da área:
- “ Um sistema de informação paralela e não substitutivo do fluxo de documentação funcional que circula por uma empresa e necessário para o seu desenvolvimento, por quanto se constitui em um valioso instrumento para a melhoria da gestão e para a análise da sua própria organização e estrutura. G.Goldhaber
- “Uma ferramenta estratégica para compatibilização dos interesses dos empregados da empresa, através do estímulo ao diálogo, à troca de informações e de experiências e à participação de todos os níveis”. Rhodia
- “Um sistema participativo de comunicação na empresa cujo objetivo principal é comprometer os colaboradores com os resultados da organização”. Unibanco
- “Tem a ver com como transmitir mensagens coletivas com eficácia e em consonância com os objetivos de Marketing Interno”. Júlio Lobos
- “Todo o esforço deliberado e planejado com objetivos definidos para viabilizar toda a interação possível entre a organização e seus empregados, usando ferramentas da comunicação institucional e até da comunicação mercadológica”. Margarida Kunsch
- “Conjunto de meios, processos, funções, conteúdos e comportamentos que geram oportunidades para que se estabeleça a convergência entre os valores e objetivos da empresa e os de seus colaboradores, a CI é, simultaneamente, decorrente da cultura da organização e elemento que consolida os valores próprios dessa cultura. Desempenha, portanto, papel prepoderante na formação do clima organizacional e na construção da imagem institucional diante do público interno.” Helena Catharino Lyrio de Carvalho (Aberje)
- "Sistema de comunicação entre a organização e seu público interno é o conceito mais simples, mas não simplista...pressupõe obrigatoriamente um sistema de mão dupla, estruturado, dinâmico e proativo, capaz de disseminar o fluxo de informações que a organização tem interesse em compartilhar e que o colaborador precisa saber." Abracom
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
O Público Interno
Azevedo[1] considera público interno todos aqueles que estão dentro da instituição. Na obra Curso de Relações Públicas, o professor Cândido Teobaldo[2] define o público interno como “embaixadores da boa vontade”, acrescentando que os clientes de uma organização e a comunidade em geral mais facilmente acreditarão no que diz um empregado com relação à organização em que trabalha do que nas reações de qualquer outra pessoa.
O termo “embaixadores da boa-vontade”, muito comum nos livros mais antigos, cede lugar para termos mais novos dentro de uma nova relação entre empresas e empregados. Trata-se de uma relação de parceria, de compromisso, onde não tem mais lugar as relações paternalistas que até recentemente vigoravam na maioria das organizações e, por conta disso, garantia-se por reciprocidade por parte do funcionário sujeição, boa-vontade e fidelidade”.
Kunsch[3], ao afirmar que “o chamado público interno é um público multiplicador dos mais importantes da organização”, afirma que a esse público cabe uma comunicação mais consistente e continua, enfatizando a importância de uma comunicação mais realista e transparente.
É interessante ressaltar que, apesar da escassa literatura brasileira sobre as Relações Públicas com o Público Interno, todos os autores consideram o público interno:
1. como público estratégico para as organizações
2. como um público que deva ser priorizado nos processos comunicacionais
3. como um público que merece uma ação planejada de comunicação, capaz de atender aos seus anseios e necessidades de informação sobre a organização
4. como um público multiplicador das boas ou más ações da organização
5. como um público capaz de gerar resultados palpáveis, desde que devidamente comprometido com a organização
[1] Azevedo, P.E.M. de, Manual Prático de Relações Públicas, Ed.Tecnoprint, 1979, p.49
[2] Andrade, Candido Teobaldo de Souza, Curso de Relações Públicas, Atlas, 1988 (4ªedição).
[3] Kunsch, M.M.K., Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada, Summus, 2ª edição, 1986, p.39
O termo “embaixadores da boa-vontade”, muito comum nos livros mais antigos, cede lugar para termos mais novos dentro de uma nova relação entre empresas e empregados. Trata-se de uma relação de parceria, de compromisso, onde não tem mais lugar as relações paternalistas que até recentemente vigoravam na maioria das organizações e, por conta disso, garantia-se por reciprocidade por parte do funcionário sujeição, boa-vontade e fidelidade”.
Kunsch[3], ao afirmar que “o chamado público interno é um público multiplicador dos mais importantes da organização”, afirma que a esse público cabe uma comunicação mais consistente e continua, enfatizando a importância de uma comunicação mais realista e transparente.
É interessante ressaltar que, apesar da escassa literatura brasileira sobre as Relações Públicas com o Público Interno, todos os autores consideram o público interno:
1. como público estratégico para as organizações
2. como um público que deva ser priorizado nos processos comunicacionais
3. como um público que merece uma ação planejada de comunicação, capaz de atender aos seus anseios e necessidades de informação sobre a organização
4. como um público multiplicador das boas ou más ações da organização
5. como um público capaz de gerar resultados palpáveis, desde que devidamente comprometido com a organização
[1] Azevedo, P.E.M. de, Manual Prático de Relações Públicas, Ed.Tecnoprint, 1979, p.49
[2] Andrade, Candido Teobaldo de Souza, Curso de Relações Públicas, Atlas, 1988 (4ªedição).
[3] Kunsch, M.M.K., Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada, Summus, 2ª edição, 1986, p.39
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
A CAMINHO DO ESTRATÉGICO
"A substância é duradoura, a forma é efêmera.Preserve a substância; modifique a forma; saiba a diferença."
Dee Hock
Dee Hock
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Por que a CI é tão importante?
A CI "se constitui em um dos elementos essenciais no processo de criação, transmissão e cristalização do universo simbólico de uma organização" (Maria T. Fleury).
A CI "tem a ver com o como transmitir mensagens coletivas com eficácia e em consonância com os objetivos de Marketing Interno" (Júlio Lobos)
A CI "tem a ver com o como transmitir mensagens coletivas com eficácia e em consonância com os objetivos de Marketing Interno" (Júlio Lobos)
A CI como base para o desenvolvimento humano e organizacional
- Quando se organiza uma empresa coletiva de qualquer tipo, o que se organiza de fato é o fluxo de informações relacionadas com a empresa e, em decorrência, as relações estratégicas entre as partes funcionais." Lee Thayer
- As empresas devem ser vistas como um fenômeno de comunicação sem o qual não existiriam." Schall
- Há uma pouco da organização em cada funcionário que implora para ser colocado em ação." Freiberg & Freiberg
- As empresas devem ser vistas como um fenômeno de comunicação sem o qual não existiriam." Schall
- Há uma pouco da organização em cada funcionário que implora para ser colocado em ação." Freiberg & Freiberg